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sexta-feira, 26 de abril de 2013

Compartilhando

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Olá pessoal,

Como todos sabem, este blog tem a finalidade de trocar informações, experiências, enfim tudo que venha a enriquecer o nosso conhecimento. 
Sendo assim, quero dizer que tenho recebido vários emails de dúvidas, pedidos de orientações a atendimento clínico, sites de compra de produtos psicopedagógicos, indicação de profissionais em atendimento psicopedagógico entre outros.
Então resolvi colocar este post, esclarecendo alguns desses emails, que podem ser dúvidas de outras pessoas também. Então vamos lá:

Em relação à indicação de profissionais psicopedagogos, quero dizer que resido na cidade de Aracaju S.E sendo assim, eu posso indicar amigos da área que eu conheço dessa região. Mas procure ao menos um profissional com registro na Abpp. 
Outras dúvidas que surgem, é em relação como montar o consultório psicopedagógico. Quero dizer que possuo uma apostila do SEBRAE, que orienta de forma clara e objetiva todo o processo para a abertura da clínica, quem se interessar é só pedir pelo email que terei o maior prazer em enviar, peço só que coloquem o corpo da mensagem como Apostila SEBRAE.
Já me pediram sites confiáveis que possam comprar os materiais psicopedagógicos, eu particularmente ainda não comprei nenhum material, mas eu indicaria os seguintes que tenho certeza serem idôneos:

http://www.psicopedagogiabrasil.com.br
http://www.psicopedagogavaleria.com.br/site/
www.jottplay.com.br

Outra sugestão que faço, seria fazer parte do grupo picopedagogiando no facebook da professora Jossandra Barbosa, é um espaço destinado à troca de informações, sugestões, debates virtuais relacionados á psicopedagogia, excelente contribuição desta profissional exemplar.  Segue abaixo o site do grupo psicopedagogiando:

https://www.facebook.com/groups/261860490570115/?fref=ts

Uma questão que foi me foi questionada, seria em relação às sugestões de atividades para serem realizadas na clínica e na escola. Bem, tanto em clínica quanto na escola é possível explorar todos os tipos jogos pedagógicos, mas lembrar sempre, o objetivo e para qual finalidade ele será aplicado.
Algumas sugestões: Atividades de pintura, com recursos variados para o incentivo á criatividade, desenvolvimento das habilidades motoras, atenção concentração, os variados jogos para discriminar semelhanças e diferenças, atenção, concentração, memória e ampliação do repertório. Jogos de encaixe para treinar coordenação motora, enfim separei este site abaixo com sugestões bem legais:


Reforçando meu email: tais_psicopedagoga@hotmail.com
Acho que é isso que eu queria compartilhar com vocês.
Com carinho,
Taismara

quarta-feira, 24 de abril de 2013

SINCRETISMO INFANTIL

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Ao conversar com crianças pequenas, é comum ouvir frases curiosas. Se você pergunta, por exemplo, por que a Lua aparece à noite, uma responde que "ela queria sempre estar de dia, mas brigou com o Sol", outra diz que "as estrelas resolveram quem ficava de dia e quem ficava de noite" e assim por diante. Esse jeito de pensar, que por vezes parece não ter lógica para os mais crescidos, é chamado de pensamento sincrético e é natural da infância. Sincretizar significa reunir, e é isso que os pequenos fazem - ao tentar explicar as coisas, eles misturam realidade e fantasia sem distinção. Embaralham todas as ideias em um mesmo plano e veem o mundo de forma global e generalizada. 


JEITO PRÓPRIO DE PENSAR 
As crianças observam a realidade à sua volta por um prisma
 diferente do utilizado pelos adultos e
 permeiam seus relatos de dados reais, mitos e fantasias


O termo vem da filosofia e aparece em diversas teorias do desenvolvimento. Foi na obra do médico, psicólogo, filósofo e educador francês Henri Wallon (1879-1962), no entanto, que ganhou uma nova perspectiva: o pesquisador explicou que o desenvolvimento infantil vai do sincretismo à categorização (leia um resumo do conceito na última página). "No início, a percepção do bebê é nebulosa. Aos poucos, à medida que tem contato com novas experiências e informações, ela vai se refinando. Com o desenvolvimento, chega-se ao pensamento categorial, no qual a criança já é capaz de definir e explicar elementos", diz Laurinda Ramalho de Almeida, vice-coordenadora do Programa de Estudos Pós-Graduados em Educação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). 

A maneira como a criança pensa é influenciada por dois fatores: sua capacidade cognitiva e as referências que recebe do meio. Os pequenos têm acesso a conhecimentos vindos de diferentes fontes - experiências pessoais, informações trazidas de casa ou da escola e tradições culturais (mitos, fábulas e histórias). No entanto, não conseguem organizá-los. 

Wallon explica que o pensamento infantil tem características particulares, diferentes das do adulto. A principal delas é o pensamento por meio de pares complementares. A criança não consegue explicar um objeto sem relacioná-lo a outro. Quando questionada, combina diferentes referências e apresenta uma resposta. "Ela tenta conciliar tudo aquilo que recebe das fontes de conhecimento usando para isso uma lógica própria", diz Laurinda. Nada impede, no entanto, que os mesmos elementos sejam recombinados em outro momento e adquiram outro sentido. Os pequenos podem, por exemplo, dizer que a chuva é o vento e depois, ao ser questionados se ambos são iguais, afirmar que não e que só é chuva quando tem trovão. 

Essa aparente confusão ocorre porque a criança ainda não é capaz de colocar os objetos em um sistema de categorias preestabelecido, no qual cada coisa tem um único significado. Quando tenta explicar o mundo à sua volta ou responder a algum questionamento, ela enfrenta obstáculos e procura diversos mecanismos para fugir deles. "Esse processo envolve um ajuste entre o que já é conhecido e as respostas que precisa dar. Para isso, todos usam os artifícios que possuem naquele estágio de desenvolvimento", explica Lilian Pessôa, coordenadora auxiliar e professora no curso de Pedagogia da Universidade Paulista (Unip) e doutoranda em Educação pela PUC-SP. 

Entre as principais estratégias de resposta estão a tautologia, a elisão e a fabulação. A primeira é a repetição de uma ideia dada: "Como é o sal? É salgado". "Na impossibilidade de dar uma resposta a uma questão, o menos arriscado é repetir o primeiro termo dado pela pessoa que perguntou", diz Laurinda. A elisão significa fugir do tema e passar de um assunto a outro aparentemente diferente: "O barco boia porque tem água e é de madeira. Às vezes, a gente faz cestos de palha e sofás". Já a fabulação é a tentativa de preencher as lacunas do relato imaginando, ampliando ou inventando. Por exemplo, uma criança, ao ser questionada de onde veio, diz que saiu do repolho. Provavelmente ela recebeu essa informação da mãe ou de outra fonte do conhecimento. Para validar sua resposta, ela afirma que se lembra de quando estava lá e descreve o que sentia. 

O aspecto lúdico das falas dos pequenos dá a elas um caráter poético, mas também pode gerar desconfiança entre os adultos - que confundem o que é dito com mentiras. Para evitar o problema, é importante perceber que a mistura entre realidade e imaginação faz parte do pensamento infantil (leia o trecho de livro na próxima página). Como diz Wallon no livro As Origens do Pensamento na Criança: "Muitas invenções sobre as quais a criança tece fantasias recebem seu tema do adulto. É, aliás, com frequência, com fábulas que ele responde às curiosidades dela. A ficção não é apenas natural da criança. Ela lhe é também proposta ou imposta". 

Cheio de significados e sentidos, e repleto de conexões subjetivas, o jeito como os pequenos explicam o mundo à sua volta não deve ser tomado como verdade, mas tampouco pode ser reprimido. "Disciplinar inteiramente o pensamento, sejam quais forem os termos como isso se exprima, pode corresponder a fechar os caminhos que permitem recombinações suscetíveis de conduzir o pensamento por caminhos inéditos. É aqui que o sincretismo, que guarda a possibilidade de tudo ligar a tudo, de forma anárquica, pode levar ao novo", diz a pesquisadora Heloysa Dantas no livro A Infância da Razão. 

É preciso, portanto, oferecer condições para que a criança exerça seu pensamento e sua expressão e possa evoluir. "Quanto mais repertório ela adquirir e quanto mais puder experimentar situações diversas e confrontar o que pensa com pessoas que têm bagagens culturais diferentes (sejam elas crianças, professores, pais ou outras fontes com as quais tenha contato), mais chances há de caminhar para a diferenciação", diz Laurinda (leia a questão de concurso na última página). A professora lembra que é na solução dos confrontos que a inteligência evolui.

Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/henri-wallon-conceito-sincretismo-643155.shtml

terça-feira, 23 de abril de 2013

Recursos para incentivar a leitura do disléxico

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Maria Masarela M. dos Passos
Pedagoga – Psicopedagoga Reconhecida pela ABPp
Formação em Dislexia e Psicanálise.




Reuni algumas informações para auxiliar o seu filho(a) ou aluno(a) a tornar-se um bom leitor.
A característica de um bom leitor é a capacidade de ler um texto com fluência e ter boa compreensão. Para que ocorra a leitura da palavra, texto, história, com precisão, acessamos as nossas experiências, competências, habilidades neurais, que integram todas as características das palavras que estavam estocadas na área do cérebro e são ativadas, formando uma ponte entre a decodificação e a compreensão.
Deixo claro que a fluência não é um estágio em que repentinamente o indivíduo passe a ler todas as palavras fluentemente.
A fluência ocorre com trabalho diário, que deve ser estimulado todos os dias com duração mínima de quinze minutos.
Com este trabalho o indivíduo passa a ter:

 Foco na leitura oral;

 Oportunidades para a prática, permitindo a leitura e releitura das palavras em voz alta em um texto conectado;

 Feedback contínuo enquanto a criança, o adolescente lê. Ler em voz alta para que o feedback seja possível.

O feedback é importante porque permite que a criança modifique sua pronúncia de uma determinada palavra, e simultaneamente corrija o modelo neural dessa mesma palavra para que ele(a) passe cada vez mais a refletir sua pronúncia e ortografia exata.
Essa técnica de repetição com o feedback é chamada de leitura oral repetida orientada – primeiro o tutor lê um parágrafo em voz alta e em seguida a criança ou o adolescente lê esse mesmo parágrafo.
Este tipo de leitura pode ser realizado com textos variados, usando os seguintes recursos: coral, teatro, poemas, cordel.
Com base nesse modelo, a abordagem para o ensino da compreensão tem como foco o fortalecimento e a ampliação do conhecimento das palavras e de mundo do leitor, bem como a disponibilização de uma série de estratégias para que organize e direcione seu pensar enquanto lê.
Há um método chamado de leitura em pares – uma variação da leitura oral repetida. O tutor lê uma breve história ou passagem. Em seguida a leitura é feita por ambos. Depois o individuo que se encontra em reabilitação lê em voz alta para o outro.
Antes de iniciar qualquer tipo de leitura faça um planejamento com o paciente, filho, aluno, que será trabalhado:

 Inicialmente levante dados sobre o assunto;

 Organize um mapa;

 Aponte o título da historia e o autor;

 Caso tenha uma ilustração explore-a;

 Folhear o livro, a historia, antes de lê-lo é interessante.

Durante a leitura comece comentando as primeiras frases ou os primeiros parágrafos da historia. Isso garante que o(a) jovem esteja ativamente envolvido(a) desde o inicio. As frases de abertura são cruciais, porque frequentemente estabelecem o ambiente para a historia inteira e apresentam o local e os personagens.
Após a leitura dos primeiros parágrafos dê uma pausa, e passe a refletir com o sujeito sobre os fatos, e levante o maior número de dados sobre o assunto. Faça algumas indagações. Este recurso deverá ser utilizado para toda leitura. Também é super importante neste processo estabelecer a quem, o quê, o onde, o quando e o porquê desde o início do trabalho. Essas informações representam a estrutura da historia e fornecem pontos de referência para a discussão, ancorando a narrativa.
Preveja os eventos futuros (leia uma passagem, pare, comente e peça para o indivíduo prever o que vai acontecer).
Saber esses fatos sobre a historia ajuda a visualizar o que está acontecendo e incentivá-lo(a) a criar imagens que associam ao lugar ou às pessoas. Ter essas imagens é mais uma conexão para com a ação do livro, da história, e para se obter melhor compreensão.
De vez em quando, peça ao sujeito para resumir um enredo, para recontar uma sequência de eventos ou para lhe dizer qual é a idéia central do parágrafo que acabou de ler. Explore os vocábulos difíceis, conceitos confusos.
Depois de concluir a leitura, peça ao indivíduo para resumir a historia, para lhe dizer o que aconteceu e quais são as suas impressões. Veja se ele(a) pode recontar os eventos em ordem. Se não, essa é a hora de usar papel e lápis para mapear visualmente o texto, a historia, elencar as causas e efeitos de uma determinada sequência de eventos.
Recomenda-se que nas férias este programa não seja interrompido.
Segue resumo das atividades que foram mencionadas neste artigo.

 Estabeleça um propósito para a leitura;

 Identifique o titulo e o autor;

 Comente a ilustração da capa. Se for texto realize o mesmo procedimento;

 Folheia as páginas e leia as questões sobre o assunto que será abordado;

 Faça as cinco perguntas – “quem”, “que”, “onde”, “quando”, e “por que”;

 Relacione a historia e os eventos ao conhecimento e aos interesses atuais do sujeito;

 Preveja os eventos futuros (leia uma passagem, pare,comente e peça ao individuo para prever o que vai acontecer);

 Resuma as ideias principais;

 Faça perguntas ao longo da leitura;

 Faça inferências;

 Esclareça palavras difíceis ou conceitos confusos;

 Use imagens e visualização;

 Organize as ideias no papel;

 Reconte a sequência de eventos;

 Aproveite a história, o texto para trabalhar questões gramaticais.

Fonte:http://mariamasarelapsicopedagoga.blogspot.com.br/

segunda-feira, 22 de abril de 2013

TÉCNICAS DE SENSIBILIZAÇÃO

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Esse tema estou desenvolvendo para entregar como parte da fundamentação teórica, do estágio Institucional, vou colocar algumas técnicas que são usadas. Espero que gostem. 
As técnicas de sensibilização têm como objetivo a transmissão de informação e sua assimilação, além de construir atividades orientadas para educação e criatividade das crianças, proporcionar uma oportunidade de elencar os conceitos de senso comum, desmistificar falsos conceitos e agregar conceitos mais produtivos.
A ampla variedade das técnicas de sensibilização é usada em diferentes situações escolares.
São desenvolvidas dentro e fora das salas de aulas, e visam o despertar do educando para valores raramente vivenciados nos conteúdos curriculares desta ou daquela disciplina.
Pode ser útil também, para pais que pretendem promover brincadeiras interessantes com seus filhos, e que guardem alem de uma objetividade lúdica explicita, um desejo coerente de ativar de maneira extremamente decisiva em sua formação. Faz parte do universo adulto, trazer experiências e repertório de vida construído conforme o conhecimento acumulado, habilidades desenvolvidas, bem como  sentimentos vivenciados.
As técnicas de Sensibilização são utilizadas como técnica inicial no preparo para propostas de mudanças de comportamento ou recontrato organizacional.

O foco de motivação para adquirir novos comportamentos e habilidades é a sua aplicação imediata, seja na execução de atividades ou na solução de problemas.

Sendo assim, essas estratégias de largo emprego, são usadas em atividades de orientação educacional, treinamentos de pessoal, ou em qualquer outra circunstância que envolva a presença de grupos.
Tendo o compromisso de aproveitar a dinâmica na busca de um objetivo claramente definido.
O emprego de qualquer técnica utiliza o método heurístico, que se apoia em três princípios básicos:
1.    O conhecimento é obtido através de fatos e experiências
2.     O conhecimento não deve contradizer experiências e fatos comprovados
3.     Um conhecimento se justifica quando parte de uma experiência é evidenciada por outro conhecimento.
Tendo como referência os princípios citados acima, aplicação de qualquer técnica pressupõe que os envolvidos estejam em grupos e que existam fatos científicos ou experiências a conhecer, avaliar ou investigar.
A aplicação das técnicas dependendo de sua natureza pode-se substituir fastidiosas exposições ou intercalar-se as mesmas para dinamizar a atividade informativa ou reflexiva.
Não há limitações de materiais para o emprego das técnicas.
As técnicas de sensibilização constituem um extraordinário instrumento de motivação uma vez que transforma o conhecimento a ser assimilado em recursos de ludicidade e em sadia competição, além de motivar, contribuem para a criatividade, desinibição, para o favorecimento e fortalecimento da formação da personalidade do envolvido.
 Técnicas:
Como Estou
Consiste em uma chamada nominal feita pelo professor, onde os educandos respondem dando a si mesmos uma nota de acordo c om seu estado de espírito (estou bem; estou de mal humor, etc .), servindo para um diálogo sobre as causas dessas emoções, suas consequências e a melhor maneira de lidar c om elas.
2. Quadrados de Cooperação
Os educandos são divididos em grupo para montar um quebra- cabeça c om pecinhas quadradas. A equipe fica em silêncio, não sendo permitida nenhuma gesticulação. Observadores (outro educando) avaliam o comportamento individual através de uma ficha (quem toma a iniciativa, quem perturba, etc .).
Os componentes da equipe que termina a montagem podem dar uma só dica às equipes que não acabaram.
3. Identificando Sentimentos I
Os educandos deverão em c asa recortar de uma revista a fotografia de uma pessoa, nomear que emoção o rosto exibe e explicar c omo saber que a pessoa tem esse sentimento. Após recolher os trabalhos o professor lista os sentimentos no quadro e pergunta aos educandos: como vocês se sentem quando estão...(acompanha a lista); quando você se sente...?, estabelecendo intenso diálogo.
4. Identificando Sentimentos II
O educador distribui uma folha de trabalho. Numa coluna estão rostos de meninos e meninas, c ada um exibindo uma das seis emoções básicas: feliz, triste, irado, surpreso, com medo, enojado, e uma descrição da atividade muscular facial por baixo de c ada um. Pede- se ligar um nome ao sentimento. Deve- se observar as reações faciais dos educandos enquanto fazem o exercício e durante o diálogo que irá se seguir, trabalhando os sentimentos.
5. História Temática
Utilização de histórias retiradas da literatura para leitura e interpretação como ponto de partida para uma discussão em classe sobre determinado tema moral.
6. Momento de Disciplina
Aproveitar as pequenas discussões para incentivar a aplicação de regras simples, imparciais e justas. Toda disputa pode ser negociada e resolvida. No lugar do "parem c om isso!", ensinar aos educandos as aptidões de controle de impulsos, explicar os sentimentos e aplicar o diálogo para resolver conflitos.
7. Caixa de Correspondência
Uma caixa de papelão especialmente pintada serve de caixa de coleta do correio, para a qual os educandos são incentivados a depositar por escrito suas queixas e problemas, para que toda a classe os discuta e reflita sobre as diversas formas de lidar com eles.
8. Comparação Emocional
Estimular o educando a comparar- se com os outros em determinadas qualidades, sejam talentos de popularidade, atração ou aptidão esportiva, para equilibrar o amadurecimento emocional.
9. Desafio Emocional
Reunir os educandos em grupos em semicírculo para conversar sobre "o que eles pensam de si mesmos", trabalhando a autoconfiança e a autoconsciência, com o objetivo de reforçar a capacidade de meninos e meninas para estabelecerem relacionamentos estreitos e superar as crises nas amizades.
Observação: recomendado para Nível III.
10. Cubo dos Sentimentos
Os educandos sentam- se em círculo e rodam o cubo dos sentimentos que tem palavras
 como "triste" ou "excitado"
em cada lado. Quando chega a sua vez, descrevem um momento em que tiveram esse sentimento. É um exercício que lhes dá mais certeza na associação de sentimentos a palavras e ajuda na empatia quando ouvem outros com os mesmos sentimentos que eles.
11. Sinal de Trânsito
Para que o educando tenha o hábito de controlar seus impulsos, exibe- se c om destaque um cartaz c om um sinal de trânsito de seis etapas:
Sinal vermelho: 1. Pare, se acalme e pense antes de agir.
Sinal amarelo: 2. Diga qual é o problema e como você se sente.
3. Estabeleça uma meta positiva.
4. Pense em muitas soluções.
5. T ente prever as conseqüências.

Fonte: http://www.cvdee.org.br/evangelize/pdf/2_0303.pdf
Antunes, C. Manual de técnicas de dinâmica de grupo de sensibilização de ludopedagogia. 



quinta-feira, 18 de abril de 2013

OSTRA FELIZ NÃO FAZ PÉROLA - RUBEM ALVES

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Era uma sessão de terapia. “Não tenho tempo para educar minha filha”, ela disse. Um psicanalista ortodoxo tomaria essa deixa como um caminho para a exploração do inconsciente da cliente.
Ali estava um fio solto no tecido da ansiedade materna. Era só puxar o fio… Culpa. Ansiedade e culpa nos levariam para os sinistros subterrâneos da alma. Mas eu nunca fui ortodoxo.
Sempre caminhei ao contrário na na psicanálise, na universidade, na política, o que me tem valido não poucas complicações.
O fato é que eu tenho um lado bruto, igual àquele do analista de Bagé. Não puxei o fio solto dela. Ofereci-lhe meu próprio fio. “Eu nunca eduquei os meus filhos…”, eu disse. Ela fez uma pausa perplexa. Deve ter pensado: “Mas que psicanalista é esse que não educa os seus filhos?”. “Nunca educou os seus filhos?”, perguntou. Respondi: “Não, nunca. Eu só vivi com eles”.
Essa memória antiga saiu da sua sombra quando uma jornalista, que preparava um artigo dirigido aos pais, me perguntou: “Que conselho o senhor daria aos pais?”. Respondi: “Nenhum. Não dou conselhos.
Apenas diria: a infância é muito curta. Muito mais cedo do que se imagina os filhos crescerão e baterão as asas. Já não nos darão ouvidos. Já não serão nossos. No curto tempo da infância há apenas uma coisa a ser feita: viver com eles, viver gostoso com eles. Sem currículo. A vida é o currículo. Vivendo juntos, pais e filhos aprendem. A coisa mais importante a ser aprendida nada tem a ver com informações. Conheço pessoas bem informadas que são idiotas perfeitos. O que se ensina é o espaço manso e curioso que é criado pela relação lúdica entre pais e filhos”. Ensina-se um mundo! Vi, numa manhã de sábado, num parquinho, uma cena triste: um pai levara o filho para brincar. Com a mão esquerda empurrava o balanço. com a mão direita segurava o jornal que estava lendo… Em poucos anos, sua mão esquerda estará vazia. Em compensação, ele terá duas mãos para segurar o jornal.



sábado, 13 de abril de 2013

CORAJOSOS

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CORAJOSOS... ESSE É O NOME DO FILME QUE VOU RECOMENDAR PRINCIPALMENTE AOS PAIS... MERECE SER ASSISTIDO UMA, DUAS, TRÊS INFINITAS VEZES...BELÍSSIMO...COMO É BOM SERVIR A DEUS!!!
TEM UMA CENA EM ESPECIAL QUE EU PENSEI: QUEM SABE UM DIA ISSO ACONTEÇA. SÓ MESMO DEUS PARA MUDAR A ATITUDE DE UM HOMEM!!
Todo Homem que é pai ou pensa em ser, deveria assistir a esse filme!!

CANAIS OU ESTILOS DE APRENDIZAGEM

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Num artigo intitulado O Estilo de Aprendizagem Individual, escrito por Gilberto Teixeira, Prof. Doutor da FEA/USP ele ressalta que: “Cada pessoa tem um estilo seu de aprender. Isto é um fato demonstrado em inúmeras pesquisas. Por isso é fundamental, para melhorar o desempenho no serviço, na escola e nas relações interpessoais, que saibamos qual o nosso estilo de aprender.
Quando a pessoa está consciente de como ela própria e os outros percebem e processam a informação, pode conseguir com que o aprendizado e a comunicação se tornem bem mais fáceis e eficazes trabalhando no seu melhor estilo. O professor também necessita saber que, para que a comunicação se torne efetiva, é preciso que haja confiança. Para que ele conquiste a confiança, precisa criar um ambiente no qual os estudantes possam se comunicar francamente com ele. O professor deve identificar os estilos de aprendizagem de seus alunos e adotar a ação apropriada para cada caso.”
Pois, sabe-se que algumas pessoas aprendem mais facilmente quando há forte iluminação ou há bastante claridade na sala de aula; outras já preferem  um ambiente mais de penumbra. Outras pessoas aprendem melhor quando estudam em duplas; umas já acham que estudar e reter a informação tem de ser sozinho, confundindo, às vezes, aprender e entender, com decorar. Temos ainda aqueles que, não dispensam uma música de fundo, e há os que só conseguem se concentrar se não houver nenhum ruído, buscando o silêncio total. Podemos constatar que há também pessoas que só estudam num ambiente extremamente limpo, organizado, higiênico etc. enquanto outras se desenvolvem bem no meio de pilhas de livros e cadernos, com quase nenhum espaço para apoiar os braços e anotar algo.
De fato, o estilo de aprendizado de cada pessoa é uma combinação de como ela percebe, organiza, processa e modula a informação. As percepções exercem influência muito grande sobre as atitudes e o comportamento dos alunos mais do que os próprios fatos. As percepções não derivam muitas vezes dos fatos ou das palavras dos professores, mas do que realmente eles fazem.
O autor do artigo ressalta que “o bom professor é aquele que planeja, com bastante antecedência, não o que vai ocorrer numa dada semana, porém no mínimo no semestre todo ou até no letivo inteiro. Assim  o professor estabelece datas para realizar as avaliações, tarefas para serem feitas fora da sala de aula, encontros para revisão etc. e com isso ele permite que o aluno também possa se programar adequadamente. Entretanto o que de fato representa um grande diferencial é quando o professor percebe, para um certo grupo de alunos, o melhor estilo para o aprendizado em grupo e explica, a cada um deles, como é que eles aprendem melhor individualmente”.
Entre os estilos de aprendizagem temos os três seguintes:
·         Visual
·         Auditiva
·         Cinestésica

Quem possui um estilo de aprendizagem visual:
      Falam rápido.
      Procuram ser limpas e organizadas.
      Freqüentemente respondem às perguntas com um simples sim ou não.
      Gostam de fazer rabiscos ou garatujas enquanto participam de uma reunião.
      Observam os detalhes ambientais.
      Buscam o bom planejamento à longo prazo.
      Executam a leitura com rapidez.
      Memorizam através de associações visuais.
      Lembram o que viram melhor do que aquilo que ouviram.
      Não se distraem facilmente com o barulho.
      Têm problemas para lembrar instruções verbais.
      Precisam de uma visão global e querem saber o intuito de todo e qualquer projeto.
      Esquecem de deixar instruções verbais para os outros.
      Gostam mais de artes plásticas do que de música.
      Às vezes saem de sintonia quando o negócio é prestar atenção durante muito tempo.
      Preferem fazer uma demonstração física a fazer um discurso.
      Comumente sabem o que têm de dizer, porém não conseguem pronunciar as palavras corretas.

Quem possui um estilo de aprendizagem auditivo:
  Falam consigo mesmas enquanto estão trabalhando
  Gostam mais de piadas contadas do que de mímica e de trejeitos cômicos
  Distraem-se facilmente com o barulho.
  Têm problemas com projetos que envolvam visualização como, por exemplo, cortar algo em pedaços para fazer alguma montagem.
  Mexem os lábios e pronunciam as palavras enquanto estão lendo.
  Gostam de ler as coisas em voz alta e ouvir o que estão dizendo.
  Adoram discutir e entram em longas descrições.
  Aprendem melhor quando ouvem e lembram com mais eficiência o que foi discutido com mais precisão do que aquilo que foi mostrado.
  Podem repetir e inclusive fazer imitação do timbre e da intensidade da voz de quem ouviram falar.
  Acham o ato de escrever enfadonho, porém são muito bons no discurso.
  Apreciam mais a música do que as artes plásticas.
  Falam em padrões rítmicos.
  Freqüentemente discursam com eloqüência.
  Podem soletrar ou explicar detalhadamente melhor do que escrevendo as mesmas informações.

Quem possui um estilo de aprendizagem cinestésico:
  Falam bem devagar.
  Não conseguem lembrar de localidades e de outros pontos geográficos, a não ser que tenham estado lá recentemente.
  Usam palavras de ação.
  Respondem prontamente a apelos físicos.
  Tocam nas pessoas para poder chamar a sua atenção.
  Não conseguem ficar sentadas quietas durante longos períodos.
  Fazem muitos gestos.
  Sentam-se perto de alguém quando estão falando.
  Usam o dedo como um indicador enquanto estão lendo.
  Memorizam melhor quando estão andando e vendo.
  Aprendem com mais eficiência e eficácia quando estão fazendo ou manipulando algo.
  Possuem um desenvolvimento muscular precoce.
  Soltam-se continuamente para a movimentação e para o esforço físico.
  Gostam de estar envolvidos em jogos.
  Podem ter uma caligrafia bem feia.


Fonte: http://spu.autoupdate.com 
(Artigos de Gilberto Teixeira)
http://seillacarvalho.blogspot.com.br/2012/09/canais-ou-estilos-de-aprendizagem.html

Oito dicas para estimular seu filho a escrever

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Como criar um ambiente favorável para despertar e ajudar seu filho a manter o gosto pela escrita.
Para qualquer lugar que se olhe é possível perceber: vivemos em um mundo letrado. Nomes de lojas, indicações no trânsito, anúncios, destinos de ônibus, embalagens de produtos, na caixa do brinquedo, no videogame, as letras estão por toda a parte, dentro e fora de casa. E por isso, o contato das crianças com a escrita acontece muito antes de isso ser trabalhado formalmente na escola.
São os pais, portanto, os primeiros a terem a oportunidade de apresentar esse maravilhoso universo a seus filhos e ajudar a tornar a escrita, mais do que algo prático, em um prazer. Não se trata, no entanto, de assumir a missão de ensinar o filho a escrever. Apenas criar (e manter) uma boa base para o trabalho que a escola fará depois.
“Tão importante quanto um ambiente que seja favorável e estimule a curiosidade é o respeito ao ritmo da criança. Não é saudável a ansiedade em ver o filho escrevendo precocemente, pois isso gera uma pressão que poderá levar a um desinteresse mais para frente”, comenta Sonia Maria Sellin Bordin, fonoaudióloga doutorada pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).
Mesmo após o período de alfabetização, há muito o que fazer em casa. “É preciso trazer a escrita para a rotina e envolver a criança em situações nas quais ela é utilizada”, defende Silmara Carina Munhoz, doutora em psicologia e professora da Faculdade de Educação da UnB (Universidade de Brasília).
As duas especialistas apresentam dicas de como despertar e ajudar seu filho a manter o gosto pela escrita.
Repensar a própria relação com a escrita
Para que o estímulo seja efetivo ele deve vir de alguém que tenha real envolvimento com a escrita. “É preciso deixar de encarar a escrita como um bicho-papão, enfrentar seus próprios medos e limites. Caso contrário é como alguém que não gosta de brócolis querer convencer o filho de que brócolis é gostoso”, afirma Silmara Carina Munhoz, doutora em psicologia e professora da Faculdade de Educação da UnB (Universidade de Brasília). “Quem tem dificuldades ou receios pode aproveitar o momento para vencê-los junto com a criança e criar novos hábitos relacionados ao ato de escrever”
Saber que tudo começa com a leitura
Quem lê bastante escreve bem. Seguir as recomendações de como incentivar o gosto pela leitura é também estimular a escrita
Criar um ambiente no qual regras são seguidas
Para escrever é necessário seguir regras. “Não posso escolher qualquer letra para escrever a palavra casa. É preciso seguir a convenção estabelecida e isso é mais facilmente compreendido por quem está acostumado com regras”, diz Sonia Maria Sellin Bordin, fonoaudióloga doutorada pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).
O ideal, então, é envolver a criança na dinâmica familiar, indicando que ela, assim com os demais membros da família, possui deveres. “Para os pequenos pode ser algo simples como colocar o travesseiro no armário. O importante é que haja algo e isso vá se ampliando conforme as condições de cada faixa etária”, explica
Usar a escrita rotineiramente
Manter papel e lápis ao alcance de todos da casa e não perder a oportunidade de usá-los nunca. “Chegou tarde em casa e o filho já estava dormindo? Deixe um bilhete dizendo que você passou no quarto dele para dar um beijo de boa noite”, exemplifica Silmara Carina Munhoz, doutora em psicologia e professora da Faculdade de Educação da UnB (Universidade de Brasília).
Outro bom momento é a hora de fazer a lista de compras do supermercado, que pode ser escrita de forma conjunta, até mesmo pelos menorzinhos (que podem “anotar” desenhando ou rabiscando que é preciso comprar sua bolacha favorita)
Promover jogos e atividades com escrita
Sua filha é fã de um ator ou grupo musical? Que tal, juntas, procurar fotos e informações e escrever um perfil dele? O menino torce para um time de futebol? Chame-o para fazer como você um cartaz do time, com as principais conquistas e jogadores famosos. Ou seja, a sugestão é aproveitar os assuntos de interesse para produções escritas.
“Mas é importante que isso não se torne uma obrigação. E é para ser feito a quatro ou mais mãos, de forma prazerosa. Não pode ser uma tarefa que a mãe passa para o filho fazer sozinho e que irá cobrar depois”, ressalta Sonia Maria Sellin Bordin, fonoaudióloga doutorada pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas)
Valorizar a produção
“As primeiras tentativas da criança serão rabiscos. Ela fará um garrancho e irá dizer que desenhou a mãe, o pai, a avó. É preciso reconhecer este grande passo que é entender que um símbolo pode representar algo e não desestimular dizendo que aquilo não é o desenho de uma pessoa”, diz Silmara Carina Munhoz,
Isso vale para todos os momentos da escrita. Receber um bilhete e logo apontar que há erros como a falta de uma letra em uma palavra ou que, por exemplo, “casa” não é escrito com “z”, só irá reduzir a espontaneidade da criança.
Ao contrário, é preciso adotar pequenos gestos, como guardar um desenho ou um bilhete da criança, ou acompanhar o que o filho escreve em blogs ou nas redes sociais e interessar-me pela poesia que ele criou. “Isto mostra que você valoriza esta forma de comunicação”, comenta a doutora em psicologia e professora da Faculdade de Educação da UnB.
É importante também que os pais também produzam e compartilhem suas criações
Preocupar-se com a caligrafia na medida certa
Não é preciso exigir do seu filho excessos de capricho na letra. O importante é que seja possível entender o que ele quis escrever. Caso a letra prejudique o entendimento, vale chamar a atenção. “Um modo bastante prático é deixar um bilhete com um assunto de interesse de seu filho com trechos impossíveis de ler por causa da letra. Ele perceberá como isso atrapalha a comunicação”, sugere Sonia Maria Sellin Bordin, fonoaudióloga doutorada pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).
Uma saída pode ser os famosos cadernos de caligrafia. Mas o ideal é debater o assunto com o professor para buscar a melhor solução
Não abandonar o processo
O envolvimento da família com a escrita não pode ser encerrado só porque já se percebe que a criança ou o jovem já tem total autonomia no escrever. Os bons hábitos e atividades devem ser mantidos e ainda ampliados, tornando-se algo natural na rotina.
“É um erro comum. Pais deixam de ler histórias assim que seus filhos aprendem a ler, privando a criança daquele momento que ela tanto gostava, o que só desestimula”, comenta doutora em psicologia e professora da Faculdade de Educação da UnB (Universidade de Brasília)
Fonte:
http://canaldoensino.com.br/blog/8-dicas-para-estimular-seu-filho-a-escrever