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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Conheça a Esclerose Lateral Amiotrófica

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O que é
A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença caracterizada pela neurodegeneração, isto é, pela contínua morte de neurônios motores – os responsáveis pela transmissão de impulsos nervosos que possibilitam aos músculos a execução de movimentos voluntários.
O termo Esclerose Lateral Amiotrófica se origina das próprias características da doença. "Esclerose" refere-se ao endurecimento e cicatrização da porção lateral da medula espinhal, provenientes da degeneração dos neurônios motores superiores.
A atrofia dos músculos decorrente da morte dos neurônios motores inferiores é indicada pela palavra "amiotrófica".
Como ELA age

Sua evolução causa progressiva fraqueza, dificuldade de realizar movimentos e atrofia muscular, que, num período variável, de dois a cinco anos, na maioria dos casos, levam o paciente a óbito.
A ELA age tanto sobre o primeiro neurônio motor (superior – parte do córtex cerebral e do tronco encefálico) quanto no segundo neurônio motor (inferior – parte da medula espinhal em direção aos músculos).
Além da fraqueza muscular, a ELA provoca cãibras, espasmos, reflexos exaltados e, em casos mais avançados, dificuldade para falar, engolir e respirar. Contudo, a patologia não afeta as faculdades mentais e psíquicas, nem a visão, audição, tato, olfato, paladar, tampouco as funções sexual, intestinal e vesical.
Diagnóstico
A doença é de difícil diagnóstico. Em grande parte dos casos, o paciente passa por quatro, cinco médicos num ano, antes de fechar o diagnóstico e iniciar o tratamento.
Tratamento
O tratamento é multidisciplinar sob a supervisão de um médico e acompanhamento de fonoaudiólogos, fisioterapeutas e nutricionistas.
A pesquisa com os chamorros serviu de base para o desenvolvimento de uma droga que inibe a ação tóxica do glutamato, mas não impede a evolução da doença. Os experimentos em andamento com animais apontam a terapia gênica como forma não só de retardar a evolução como possibilidade de reverter o quadro.
Recomendações
* O diagnóstico e o início precoce do tratamento são dois requisitos fundamentais para retardar a evolução da doença. Não subestime os sintomas, procure assistência médica;
* Embora a ELA seja uma doença degenerativa irreversível, não há como fazer prognósticos. Em alguns casos, a pessoa vive muitos anos e bem;
* A relação do paciente com a equipe médica e familiares é sempre muito rica. Ele está sempre animado e procurando alternativas para enfrentar as dificuldades do dia-a-dia;
* Pelo menos aparentemente, o portador da doença costuma sofrer menos do que o cuidador, que deve precisa aprender a maneira correta de tratar do doente, sem demonstrar que teme por sua morte eminente.

 Fonte:
http://www.ipg.org.br/#noticias
http://www.todosporela.org.br/sobre-a-ela.html
http://drauziovarella.com.br/corpo-humano/esclerose-lateral-amiotrofica-ela/

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