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sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Atividades que estimulam as habilidades de consciência fonológica durante a educação infantil

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1. No momento da chamada, chamar e escrever o nome do aluno no quadro, por ex: “Rafael, termina em “el”, estimular as crianças a repetirem a silaba “el” e verificar a existência de mais alunos presentes com o nome com esta terminação, como: Daniel, Gabriel, etc. Fazer isso com todos os nomes da chamada, usando também a sílaba inicial do nome e nomes que rimam.

2. Trabalhando a Janelinha do tempo, dialogando com os alunos, como por exemplo: Esta um dia chuvoso, questionar os alunos sobre o som da chuva, como: Chuá chuá. Escrever no quadro a palavra Chuá, que refere-se a representação do som repetido pelas crianças. Outro ex: o som do trovão: Trooom! Aproveita-se pra trabalhar o som “tr” o qual as crianças possuem dificuldades pra pronunciar, assim, busca-se outras palavras com “tr” como trator, estrada, trovão, trabalho. Estimular as crianças a repetir cada palavra e fazer exercícios orais “trrrrr” mostrando a localização da língua durante esta pronúncia.

3. Aproveitando um momento de descontração dos alunos, pode-se fazer o som de “silêncio!” como chiiiuuuu... Neste momento estimula-se a criança a repetir este som em diversas palavras como chuveiro, chave, chocolate, etc. Aproveita-se pra trabalhar sílabas que as crianças possuem dificuldades de pronunciar como com as letras “rr””ss”e troca de letras como “d”no lugar do “g”, "i" no lugar do "l", "x" no lugar do "s", entre outras. Uma boa forma de se trabalhar estas letras é com músicas buscando estimular os alunos a repetir palavras que pronunciam incorretamente e demonstrando a forma certa através da música. 

4. Objetivo ampliar o vocabulário
•Conhecer o nome de diferentes objetos do entorno.
•Recursos; uma cesta de vime, um tambor, uma almofada e brinquedos familiares ursinhos de pelúcia, pato de borracha, carrinho etc.)
•Descrição;. Peça as crianças que se sentem no chão, formando um circulo.
•Coloque a cesta vazia no centro do circulo e ponha os brinquedos em diferentes locais da sala.
•Convide uma criança de cada vez a procurar o brinquedo nomeado na canção e colocá-lo dentro da cesta. Enquanto a criança procura a brinquedo, cante e toque o tambor, acompanhado do canto e das palmas das demais crianças que permanecem no circulo

No tambor, no tambor,
No tambor da alegria
Quero que você me leve
Ao tambor da alegria (repetir tudo)
Maria, oh Maria ( José, Pedro,Lúcia)
Maria amiga minha,
Quero que você ponha
O ursinho (pato, carrinho) na cestinha.

Esta atividade pode ser feita todos os dias com os objetos diferentes para ampliar vocabulário; utensílios de cozinha, ferramentas infantis, objetos de higiene pessoal, materiais escolares etc.

5. Expressar palavras completas: MEU CORPO
Objetivo especifico: Conhecer e apontar as partes do corpo.
Recursos:Fita cassete ou CD com a canção.
Descrição:
*Forme uma ciranda com as crianças e convide-as a cantar A cabeça acima está.
*Cante a canção tocando em cada uma das partes do corpo mencionadas na letra.
*Repita a canção varias vezes, enfatizando os nomes de cada parte do corpo.
*Termine a canção e peça às crianças para tocarem as diferentes partes do corpo que você: Vamos tocar a cabeça.Vamos tocar o nariz, vamos tocar a orelha.
*Motive as crianças a darem elas mesmas as instruções para tocar diferentes partes do corpo.

A Cabeça Acima Está
A cabeça acima está
É usada para pensar
Olhos,boca e nariz
Para ver e respirar
Mais embaixo o coração
Que faz tum,tum,tum
O umbigo está mais embaixo
E por ultimo vêm os pés.

6. OBEJTIVOS
A) Levar a criança a perceber que as frases são formadas por palavras.
B) A criança deve completar a palavra que está faltando na frase.
Músicas folclóricas

Réu,réu
Vai pro céu
Vai buscar o meu chapéu!
Se for novo trá-lo cá.
Se for velho deixa-o lá!

Sugestões de atividade a partir das músicas
1. Decorar a música.
2. Falar as frases da música, destacando as palavras
CÉU-CHAPÉU-CÁ-LÁ
** Assim **

Réu,réu
Vai pro_____________ (a criança deve completar)
Vai buscar o meu________!
Se for novo trá-lo______.
Se for velho deixa-o____!
3. Bater palma concomitantemente para palavra cantada

7. RIMAS COM OS NOMES
O professor poderá registrar, em um cartaz, o texto abaixo e pedir aos alunos que o completem oralmente, com nomes de animais, objetos, frutas, brinquedos que rimam com os de pessoas. O professor deverá completar o texto escrevendo as palavras ditas pelas crianças.

Vou comprar um presentinho 
Para meus bons amiguinhos.
O que será que vou dar?
Vocês vão adivinhar.
Para o Joaõzinho
Vou dar um.......................(carrinho)
Para o Mário
Eu dou um........................(canário)
Para o Renato 
Um...................................(gato)
Para o Ricardinho
Vou dar um ......................(passarinho)
Para a Grasiela
Eu dou uma.......................((panela)
Para a Arlete
Um.....................................(chiclete)
Para o Gabriel
Vou dar um......................( pastel)

8. LOTERIA DAS PALAVRAS
Para essa atividade serão necessários vinte e quatro cartões de 6 x 6 centímetros, com as seguintes ilustrações:

Aranha – picanha
Leão – melão
Sol – caracol
Pipoca – minhoca
Borboleta – pirueta
Caminhão – violão
Gato – pato
Berço – terço
Campeão – sabão
Elefante – gigante
Amarelo – chinelo
Caminhonete – chiclete

*Descrição:
*Instrução: Vamos procurar qual é a palavra que tem o som parecido com .... leão?
Selecione o cartão do leão e deixe que procurem entre as figuras uma com som parecido com leão.
Espere que as crianças encontrem aquela com som parecido e pergunte: Em que são parecidas?
Construa outras perguntas a partir da respostas das crianças.
Coloque cada figura ao lado daquela que rima em seguida pronunciem cada uma com seu par.

9. JOGO COM RIMAS E TRAVA-LÍNGUAS 
*Recursos: livros com trava-línguas e rimas, lápis de cores, cola e tesouras.
*Descrição: Selecione rimas e trava-línguas de diversos livros e com eles elabore seu próprio livro colocando ilustrações dos personagens. Escreva o texto abaixo das ilustrações. Repita em voz alta a s rimas ou trava-línguas. Faça-o várias vezes até que a criança se familiarize com as palavras. Pronuncie lentamente os sons e depois, pouco a pouco, vá aumentando a velocidade enfatizando os sons que se repetem. Após ter repetido várias vezes deixe a criança tentar. Você diz o primeiro verso e a ajuda a repeti-lo. Continue assim até que ela possa dizê-lo sem auxílio.
É importante que toda atividade seja divertida, e não se deve forçar a criança a repetir os versos, caso ela se negue, brinque você com as palavras e mostre as ilustrações.

10. Eu vou dizer três palavras, duas rimam e uma não. Qual não rima?
- CHUPETA / BIGODE / ROLETA
- LATA/DEDO/MEDO

11. O professor deve falar uma frase.
Depois a repete sem a última palavra. A criança deve dizer então a palavra que faltou. Por exemplo: Fui na casa da vovó comer macarrão. Fui na casa da vovó comer______.
Depois o professor transcreve esta frase e recorta – uma palavra em cada pedaço de cartolina. Com as crianças recria a sentença e fixa em local visível. Retira novamente a última palavra e refaz a pergunta.

12. Jogo do Descubra a Palavra.
*Objetivos: As crianças serão capazes de combinar e identificar uma palavra que foi desmembrada nos sons que a compõe.
*Materiais: Cartões com figuras de objetos facilmente reconhecíveis pelos alunos, como sino, ventilador, bandeira, cobra, árvore, livro, copo, relógio.
Atividade: Coloque um pequeno número de figuras diante da criança. Diga que você vai dizer uma palavra usando a 'fala da lesma', uma forma lenta de dizer as palavras, (p.ex: sssssiiiiinnnnnooooo). Deixe que a criança olhe as figuras e descubra a palavra que está sendo dita. É importante que a criança descubra a palavra por ela mesma, então todas devem ter a sua oportunidade de tentar. 

13. RIMAS COM AS HORAS DO DIA
Desenvolvimento: 
Diga o inicio de cada verso para que as crianças completem da maneira como escutarem ou inventem uma nova rima. 
A galinha magricela. 

Eu conheço uma galinha
A galinha da vizinha 
Avezinha magricela e depenada
Quem tem pena da galinha 
Avezinha depenada 
A galinha magricela da vizinha?
Bota ovos pela sala 
No banheiro e na cozinha 
Ela bota, bota, bota 
Sem parar 
A galinha magricela 
Bota ovos sem parar
A galinha magricela 
É magrela de botar
A galinha magricela
E bota um e bota dois e bota três
A galinha magricela
Vira cambota e bota quatro de uma vez
A galinha magricela
E bota dez e bota cem e bota mil 
A galinha magricela
Bota ôvo bota banca
De mais bela do Brasil
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A Galinha Ruiva 
(conto do folclore internacional) 

Era uma vez uma galinha ruiva, que morava com seus pintinhos numa fazenda. Um dia, ela percebeu que o milho estava maduro, pronto pra colher e virar um bom alimento. 
A galinha ruiva teve a idéia de fazer um delicioso bolo de milho. Todos iam gostar! Era muito trabalho: ela precisava de bastante milho para o bolo. Quem podia ajudar a colher a espiga de milho no pé? Quem podia ajudar a debulhar todo aquele milho? Quem podia ajudar a moer o milho para fazer a farinha de milho para o bolo? Pensando nisso que a galinha ruiva procurou seus amigos. 

- Quem pode me ajudar a colher o milho para fazer um delicioso bolo? - perguntou a galinha. 
- Eu não, disse o gato. Estou com muito sono. 
- Eu não, disse o cachorro. Estou muito ocupado. 
- Eu não, disse o porco. Acabei de almoçar. 
- Eu não, disse a vaca. Está na hora de brincar lá fora. 
Todo mundo disse não. Então, a galinha ruiva foi preparar tudo sozinha: colheu as espigas, debulhou o milho, moeu a farinha, preparou o bolo e colocou no forno. 
Quando o bolo ficou pronto... Aquele cheirinho bom do bolo foi fazendo os amigos se chegarem. Todos ficaram com água na boca. 

14. Rimas: pedir para criança escrever outra palavra que rime:gato-sapato

15. Consciencia das palavras: pedir q identifiquem os animais que estão na frase ex: O cachorro não gosta do gato.

16. Consciência silábica:perguntar para criança com que letra começa ou termina a palavra ex: AVIAO - letra – A

17. Consciência fonêmica : proporcionar uma palavra e depois da criança ter visto a palavra omitir uma letra ex: 
DIAS= dia / PATO=ato / CASA=asa

Estas atividades foram elaboradas durante formação continuada realizada por mim com as professoras das escolas municipais e centros municipais de educação infantil da cidade de Pitanga/Pr.
Fonte:
http://fonoeduca.blogspot.com.br/2009/11/consciencia-fonologica.html

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Tipos e Sintomas do Autismo

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Sintomas do Autismo



Autismo é uma desordem na qual uma criança jovem não pode desenvolver relações sociais normais, se comporta de modo compulsivo e ritualista, e geralmente não desenvolve inteligência normal.
O que é o Autismo?
O autismo é uma patologia diferente do retardo mental ou da lesão cerebral, embora algumas crianças com autismo também tenham essas doenças.
Sinais de autismo normalmente aparecem no primeiro ano de vida e sempre antes dos três anos de idade. A desordem é duas a quatro vezes mais comum em meninos do que em meninas.
Causas do Autismo
A causa do autismo não é conhecida. Estudos de gêmeos idênticos indicam que a desordem pode ser, em parte, genética, porque tende a acontecer em ambos os gêmeos se acontecer em um. Embora a maioria dos casos não tenha nenhuma causa óbvia, alguns podem estar relacionados a uma infecção viral (por exemplo, rubéola congênita ou doença de inclusão citomegálica), fenilcetonúria (uma deficiência herdada de enzima), ou a síndrome do X frágil (uma dosagem cromossômica).
Sintomas e diagnóstico do Autismo
Uma criança autista prefere estar só, não forma relações pessoais íntimas, não abraça, evita contato de olho, resiste às mudanças, é excessivamente presa a objetos familiares e repete continuamente certos atos e rituais. A criança pode começar a falar depois de outras crianças da mesma idade, pode usar o idioma de um modo estranho, ou pode não conseguir  por não poder ou não querer  falar nada. Quando falamos com a criança, ela freqüentemente tem dificuldade em entender o que foi dito. Ela pode repetir as palavras que são ditas a ela (ecolalia) e inverte o uso normal de pronomes, principalmente usando o tu em vez de eu ou mim ao se referir a si própria.
Sintomas de autismo em uma criança levam o médico ao diagnóstico, que é feito através da observação. Embora nenhum teste específico para autismo esteja disponível, o médico pode executar certos testes para procurar outras causas de desordem cerebral.
A maioria das crianças autistas tem desempenho intelectual desigual, assim, testar a inteligência não é uma tarefa simples. Pode ser necessário repetir os testes várias vezes. Crianças autistas normalmente se saem melhor nos itens de desempenho (habilidades motoras e espaciais) do que nos itens verbais durante testes padrão de Q.I. Acredita-se que aproximadamente 70 por cento das crianças com autismo têm algum grau de retardamento mental (Q.I. menor do que 70).
Entre 20 e 40 por cento das crianças autistas, especialmente aquelas com um Q.I. abaixo de 50, começam a ter convulsões antes da adolescência.
Algumas crianças autistas apresentam aumento dos ventrículos cerebrais que podem ser vistos na tomografia cerebral computadorizada. Em adultos com autismo, as imagens da ressonância magnética podem mostrar anormalidades cerebrais adicionais.
Uma variante do autismo, às vezes chamada de desordem desenvolvimental pervasiva de início na infância ou autismo atípico, pode ter início mais tardio, até os 12 anos de idade. Assim como a criança com autismo de início precoce, a criança com autismo atípico não desenvolve relacionamentos sociais normais e freqüentemente apresenta maneirismos bizarros e padrões anormais de fala. Essas crianças também podem ter síndrome de Tourette, doença obsessivo-compulsiva ou hiperatividade.
Assim, pode ser muito difícil para o médico diferenciar entre essas condições.
Prognóstico e tratamento do Autismo
Os sintomas de autismo geralmente persistem ao longo de toda a vida.
Muitos especialistas acreditam que o prognóstico é fortemente relacionado a quanto idioma utilizável a criança adquiriu até os sete anos de idade. Crianças autistas com inteligência subnormal - por exemplo, aquelas com Q.I. abaixo de 50 em testes padrão - provavelmente irão precisar de cuidado institucional em tempo integral quando adultos.
Crianças autistas na faixa de Q.I. próximo ao normal ou mais alto, freqüentemente se beneficiam de psicoterapia e educação especial.
Fonoterapia é iniciada precocemente bem como a terapia ocupacional e a fisioterapia.
A linguagem dos sinais às vezes é utilizada para a comunicação com crianças mudas, embora seus benefícios sejam desconhecidos. Terapia comportamental pode ajudar crianças severamente autistas a se controlarem em casa e na escola. Essa terapia é útil quando uma criança autista testar a paciência de até mesmo os pais mais amorosos e os professores mais dedicados.
Lista de Checagem do Autismo
A lista serve como orientação para o diagnóstico. Como regra os indivíduos com autismo apresentam pelo menos 50% das características relacionadas. Os sintomas podem variar de intensidade ou com a idade.
 Tipos de Transtornos do Espectro do Autismo   Compreender os diferentes tipos de autismo pode ajudar os professores e as expectativas dos pais de forma e trabalhar em áreas de desafio. Se você está preocupado que você ou seu filho pode ter um desses transtornos de desenvolvimento, é importante falar com o seu médico ou profissional de educação especial imediatamente. De acordo com um estudo publicado na revista Pesquisa em deficiências de desenvolvimento, a intervenção precoce e o tratamento pode melhorar drasticamente o funcionamento de uma criança, não importa que tipo de autismo que tenha. 
Autismo clássico   Caracterizada por problemas com a comunicação, interação social e comportamentos repetitivos, autismo clássico é tipicamente diagnosticado antes dos três anos. Sinais de alerta incluem o desenvolvimento da linguagem atrasada, falta de apontador ou gesticulando, mostrando falta de objetos, e auto-estimulação comportamento como balançar ou bater as mãos. Na maioria dos casos, a doença provoca atrasos significativos no desenvolvimento e os pais ou cuidadores notar que há algo acontecendo durante os anos da criança. No entanto, em casos de alto grau de funcionamento, a criança pode ser ter cinco anos de idade ou mais, antes que ele ou ela receba um diagnóstico.Autismo clássico pode variar de leve ou de alto funcionamento a grave ou de baixo funcionamento:

    
Autismo de alto funcionamento envolve sintomas como competências linguísticas em atraso ou não-funcional, comprometendo o desenvolvimento social, ou a falta da capacidade de "role play" com os brinquedos e fazer outras atividades lúdicas que as crianças imaginativas neurotípicas fazem. No entanto, as pessoas com autismo de alto funcionamento tem um QI na faixa normal e podem exibir nenhum do comportamento compulsivo ou auto-destrutivo, muitas vezes visto em autismo de baixo funcionamento.
   Autismo de baixo funcionamento
 é um caso mais grave da doença. Os sintomas do autismo são profundos e envolvem déficits graves em habilidades de comunicação, habilidades sociais pobres, e  movimentos repetitivos 
estereotipados . Geralmente, o autismo de baixo funcionamento está associado com um QI abaixo da média.

 
Síndrome de Asperger   Apesar de não ser incluída como um diagnóstico separado na última revisão do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V), muitas pessoas têm sido marcadas com Síndrome de Asperger. Este tipo de autismo de alto funcionamento tem algumas características distintas, incluindo excepcionais habilidades verbais, problemas com o jogo simbólico, problemas com habilidades sociais, desafios que envolvam o desenvolvimento da motricidade fina e grossa, e intenso, ou mesmo obsessivo interesses especiais.Síndrome de Asperger se diferencia do autismo clássico em que não implica qualquer atraso de linguagem significativo ou prejuízo. No entanto, crianças e adultos com Asperger pode encontrar no uso funcional da linguagem, um desafio. Por exemplo, eles podem ser capazes de rotular milhares de objetos, mas podem lutar para pedir ajuda usando um desses itens. 
Transtorno Invasivo do Desenvolvimento - Sem Outra Especificação (PDD-NOS)   Transtorno Invasivo do Desenvolvimento - Sem Outra Especificação (PDD-NOS) é outro transtorno do espectro do autismo, que não mais realiza um diagnóstico oficial separado no DSM-V. Em vez disso, profissionais de saúde mental irão diagnosticar esses indivíduos com autismo de alto funcionamento ou de baixo. Também conhecido como autismo atípico, PDD-NOS envolve alguns, mas não de todas as características clássicas de autismo. As pessoas diagnosticadas com PDD-NOS podem lutar com a linguagem ou as habilidades sociais e comportamentos repetitivos, mas eles não podem encontrar desafios em todas as três áreas. Esta desordem difere de Síndrome de Asperger por causa das habilidades linguísticas; algumas pessoas com PDD-NOS podem ter atrasos de linguagem. 
Transtorno de Rett   Uma vez considerado um transtorno do espectro do autismo, Síndrome de Rett não será incluída no espectro do autismo no DSM-V. Isto é porque Transtorno de Rett é causado por uma mutação genética. Apesar de os sintomas da desordem, que incluem a perda de habilidades sociais e de comunicação, imitar o autismo clássico, a doença passa por diversas fases diferentes. Normalmente, as crianças diagnosticadas com Transtorno de Rett superam muitos dos desafios que são semelhantes ao autismo. Podem enfrentar outros desafios, incluindo a deterioração de habilidades motoras e problemas com a postura, que não afetam a maioria das pessoas do espectro do autismo. 
Transtorno Desintegrativo da Infância   Outro transtorno do espectro do autismo, que não vai levar um diagnóstico separado no DSM-V, Transtorno Desintegrativo da Infância (CDD) é caracterizado por uma perda de comunicação e habilidades sociais entre as idades de dois e quatro anos. Este transtorno tem muito em comum com o autismo regressivo, e será classificado como um transtorno do espectro do autismo em geral. 
Procure ajuda se você está preocupado   Compreender os diferentes tipos de autismo, se esses transtornos têm um diagnóstico oficial separado ou não, pode ser muito útil ao formar expectativas, projetando um plano de tratamento, e experimentar com estratégias comportamentais. Com todos os transtornos do espectro do autismo, é importante procurar ajuda logo que você suspeitar que algo não pode estar certo. Sendo ativamente envolvido no tratamento é a maior coisa que você pode fazer para ajudar seu filho ou você mesmo superar alguns dos desafios de transtornos do espectro do autismo


Fonte:http://www.autismoinfantil.com.br/sintomas-do-autismo.html
http://espacoautista.blogspot.com.br/2012/10/tipos-de-autismo.html

terça-feira, 27 de novembro de 2012

TGD

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O que são os Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD)?



 Os Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD) são distúrbios nas interações sociais recíprocas que costumam manifestar-se nos primeiros cinco anos de vida. Caracterizam-se pelos padrões de comunicação estereotipados e repetitivos, assim como pelo estreitamento nos interesses e nas atividades.
Os TGD englobam os diferentes transtornos do espectro autista, as psicoses infantis, a Síndrome de Asperger, a Síndrome de Kanner e a Síndrome de Rett.
Com relação à interação social, crianças com TGD apresentam dificuldades em iniciar e manter uma conversa. Algumas evitam o contato visual e demonstram aversão ao toque do outro, mantendo-se isoladas. Podem estabelecer contato por meio de comportamentos não-verbais e, ao brincar, preferem ater-se a objetos no lugar de movimentar-se junto das demais crianças. Ações repetitivas são bastante comuns.
Os Transtornos Globais do Desenvolvimento também causam variações na atenção, na concentração e, eventualmente, na coordenação motora. Mudanças de humor sem causa aparente e acessos de agressividade são comuns em alguns casos. As crianças apresentam seus interesses de maneira diferenciada e podem fixar sua atenção em uma só atividade, como observar determinados objetos, por exemplo.
Com relação à comunicação verbal, essas crianças podem repetir as falas dos outros - fenômeno conhecido como ecolalia - ou, ainda, comunicar-se por meio de gestos ou com uma entonação mecânica, fazendo uso de jargões.
Como lidar com o TGD na escola?Crianças com transtornos de desenvolvimento apresentam diferenças e merecem atenção com relação às áreas de interação social, comunicação e comportamento. Na escola, mesmo com tempos diferentes de aprendizagem, esses alunos devem ser incluídos em classes com os pares da mesma faixa etária.
Estabelecer rotinas em grupo e ajudar o aluno a incorporar regras de convívio social são atitudes de extrema importância para garantir o desenvolvimento na escola. Boa parte dessas crianças precisa de ajuda na aprendizagem da autorregulação.
Apresentar as atividades do currículo visualmente é outra ação que ajuda no processo de aprendizagem desses alunos. Faça ajustes nas atividades sempre que necessário e conte com a ajuda do profissional responsável pelo Atendimento Educacional Especializado (AEE). Também cabe ao professor identificar as potências dos alunos. Invista em ações positivas, estimule a autonomia e faça o possível para conquistar a confiança da criança. Os alunos com TGD costumam procurar pessoas que sirvam como 'porto seguro' e encontrar essas pessoas na escola é fundamental para o desenvolvimento.
 FONTE:http://revistaescola.abril.com.br/inclusao/educacao-especial/transtornos-globais-desenvolvimento-tgd-624845.shtml


sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Bebês 'intelectuais'

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Bebês 'intelectuais'


Nascemos já bem equipados de conhecimentos. Aos 22 anos, atingimos o pico da capacidade cognitiva. Aos 37, começamos a perder qualidades. Mas os neurónios continuam a formar-se, ao longo da vida
memorias
"Ninguém nasce ensinado", diz o ditado. A investigação de Elizabeth Spelke, professora da Universidade de Harvard, EUA, mostra exatamente o contrário. Spelke está, há 30 anos, a tentar demonstrar que existe todo um portfólio de conhecimentos que já vem instalado à nascença. No seu babylab, aquela psicóloga analisa bebés e crianças, em brincadeiras concebidas para avaliar o seu grau de conhecimento de... conceitos matemáticos - pasme-se! Através de brinquedos e jogos, a diretora do Laboratório de Estudos do Desenvolvimento verificou que a noção de número/quantidade ou até de geometria é inata. "As crianças, bem como os peixes-zebra ou as galinhas, conseguem reorientar-se numa sala, usando noções de geometria", exemplificou Spelke, recentemente, num simpósio de neurociências organizado pela Fundação Champalimaud, em Lisboa. Já as capacidades de ler mapas, interpretar fotografias ou falar são "exclusivas dos humanos, mas também não dependem de treino".
Uma das áreas que desperta maior interesse nas neurociências é a da aprendizagem e memória. Entender o que se passa no cérebro durante este processo pode ajudar a travar a doença de Alzheimer e a demência, ou aumentar a capacidade mental. Timothy Salthouse, diretor do Laboratório de Envelhecimento Cognitivo, da Universidade da Virginia, nos EUA, acompanhou 2 mil pessoas, durante sete anos, com idades entre os 18 e os 60 anos. E concluiu que o auge das capacidades cognitivas, como o raciocínio, a visualização espacial ou a rapidez do pensamento, é atingido aos 22 anos. Por outro lado, a memória começa a decrescer a partir dos 37. Já os conhecimentos gerais ou o vocabulário continuam a aumentar, até aos 60 anos, altura em que a memória diminui acentuadamente. Salthouse sublinha, no entanto, numa publicação universitária, que há muitas variações individuais. "Há pessoas que mantêm um elevado nível de performance em todas as idades. O que fazem, ou herdaram, para envelhecer a um ritmo diferente?", questiona.
EXPANDIR A INTELIGÊNCIA
Até há uns anos, os cientistas pensavam que o cérebro parava de criar novos neurónios, após o nascimento. No entanto, hoje sabe-se que o seu processo de formação, a neurogénese, continua na vida adulta, em duas áreas específicas, migrando, depois, para estruturas como o hipocampo - uma região muito importante na formação da memória semântica e episódica (ver infografia). É adquirido que existe uma correlação entre a estimulação mental e o aumento da neurogénese. Por outro lado, o stresse, a ansiedade e, lá está, o envelhecimento parecem diminuí-la. Como é que estas novas células, frescas e sem memórias, que não param de chegar, se encaixam nas ligações já existentes, constitui uma questão que atormenta boa parte dos neurocientistas. 
Atsushi Iriki, do Instituto Riken para a Ciência do Cérebro, no Japão, estuda a inteligência e tem, nos macacos, as suas cobaias. Depois de os treinar, durante duas semanas, para apanhar bolas, usando uma ferramenta, verificou que o cérebro dos animais se tinha expandido 23 por cento. "Nos matemáticos, que treinam a vida toda, registam-se aumentos de até 3 por cento", disse Atsushi Iriki, à VISÃO, numa recente passagem por Lisboa, para participar num simpósio da Fundação Champalimaud. "Não sabemos, ainda, o que está a acontecer no cérebro: podem ser mais neurónios, mais sangue, mais células da glia [que protegem e suportam os neurónios]", avança. "Também não sabemos até onde podemos ir na expansão. Mas temos a certeza de que existe um limite." 
Fonte:http://simaia.blogspot.com.br/2012/11/bebes.html

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

DIGA NÃO AO ABUSO E A VIOLÊNCIA INFANTIL

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Praticar violência contra uma criança é crime. E para isto existe uma legislação específica – O Estatuto da Criança e do Adolescente –que está aí para determinar a punição. No Brasil é caso de polícia.
• Só para se ter uma idéia da gravidade da questão, é bom lembrar que todos os dias mais de 18 mil crianças são espancadas no país, segundo dados da UNICEF – Fundo das Nações Unidas para a Infância. Segundo a UNICEF, as mais afetadas são meninas entre sete e 14 anos.
• No Brasil, onde existe uma população de quase 67 milhões de crianças de até 14 anos, são registrados por ano 500 mil casos de violência doméstica de diferentes tipos. Em 70% dos casos os agressores são pais biológicos.
A violência contra a criança é crescente, mas nem sempre ocorre na forma de abuso sexual, tema que vem sendo amplamente discutido. Levantamento inédito do Núcleo de Atenção a Criança Vítima de Violência, da Universidade do Rio de Janeiro(UFRJ) mostra, com base de dados coletados de 1996 a Junho deste ano, que:
• 29,1% de meninos e meninas são vítimas de abuso físico.
• A violência sexual aparece em segundo lugar – 28,9%
• 25,7% sofreram negligência
• 16,3% abuso psicológico


Atitudes de pessoas responsáveis que desejam proteger as crianças:
RECONHECER O COMPORTAMENTO ABUSIVO
O abuso de crianças diz respeito a um ato cometido por um pai, responsável ou pessoa em posição de confiança (mesmo que não cuide da criança no dia-a-dia), ato que não seja acidental e que prejudique ou ameace prejudicar a saúde física ou mental e o bem-estar da criança. Há quatro tipos básicos de abuso no caso de crianças:
abuso físico ocorre quando um adulto machuca uma criança fisicamente, sem ter havido um acidente. Inclui comportamentos como:
  • Agredir
  • Sacudir ou dar palmadas
  • Queimar ou escaldar
  • Chutar
  • Sufocar
negligência consiste em maus tratos ou negligência que prejudique a saúde, o bem-estar ou a segurança de uma criança. Pode incluir negligência física, emocional ou educacional através de atos como:
  • Abandono
  • Recusa em buscar tratamento para uma doença
  • Supervisão inadequada
  • Riscos à saúde dentro de casa
  • Indiferença para com a necessidade que a criança tem de contato, elogio e estímulo intelectual
  • Nutrição emocional inadequada
  • Recusa em procurar escola para a criança
  • Sonegação de alimentos
abuso emocional afeta profundamente a auto-estima da criança, submetendo-a a agressão verbal ou crueldade emocional. Nem sempre envolve feridas visíveis. Pode incluir situações como:
  • Confinamento estrito, como num guarda-roupa
  • Educação inadequada
  • Disciplina exagerada
  • Permissão consciente para ingerir álcool ou drogas
  • Ridículo

abuso sexual envolve contato sexual entre uma criança ou adolescente e um adulto ou pessoa significativamente mais velha e poderosa. As crianças, pelo seu estágio de desenvolvimento, não são capazes de entender o contato sexual ou resistir a ele, e podem ser psicológica ou socialmente dependentes do ofensor.
O abuso sexual abrange qualquer toque ou carícia imprópria, incluindo comportamentos como incesto, molestamento, estupro, contato oral-genital e carícia nos seios e genitais. Além do contato sexual, a violência pode incluir outros comportamentos abusivos como estimular verbalmente de modo impróprio uma criança ou adolescente, fotografar uma criança ou adolescente de modo pornográfico ou mostrar-lhe esse tipo de fotos, expor uma criança ou adolescente à pornografia ou atividade sexual de adultos.
USAR DEVIDAMENTE AS OPORTUNIDADES DE ENSINAR AS CRIANÇAS
  • Ninguém tem o direito de tocar as partes íntimas do seu corpo ou fazer com que não se sintam à vontade com o que se diz de seu corpo ou o de outra pessoa. As crianças têm o direito de dizer um audível e enfático Não até mesmo a parentes e amigos que fizerem isso.
  • Os adultos não devem pedir que as crianças guardem segredo daquilo que fazem juntos. Se alguém pedir que a criança guarde esse tipo de segredo, ela deve contar a seus pais, à professora ou outro adulto, imediatamente. Pelo menos a metade de todos os casos de abuso sexual de crianças ocorre dentro da família.
  • Não devem permitir que alguém tire fotografias delas, parcial ou totalmente despidas. Se alguém sugere fazer isso ou lhes mostrar fotos de outras crianças nessa situação, devem relatar o incidente aos pais, à professora ou a outro adulto, imediatamente.
  • As crianças devem relatar aos pais, à professora ou a um adulto se alguém faz comentários tolos sobre sexo, mostra figuras pornográficas ou faz gestos obscenos (ou algum gesto que elas não entendam).
  • As crianças também devem contar se alguém lhes oferece presentes ou dinheiro.
  • Nunca devem abrir a porta para alguém, se estiverem sozinhas em casa.
  • Nunca devem dizer a alguém pelo telefone que estão sozinhas em casa. Tampouco devem responder perguntas.
  • Nunca devem entrar na casa ou no carro de alguém sem prévia autorização verbal dos pais. Não é seguro ou apropriado que os pais transmitam essa permissão através de outro adulto.
  • Não devem sentir-se responsáveis por ajudar adultos estranhos a procurar um endereço, bicho de estimação, etc. É impróprio que os adultos procurem esse tipo de ajuda com as crianças.
  • As crianças devem saber como usar o telefone numa emergência. Devem saber o número do telefone de sua casa e como usar os números de emergência. Devem ser ensinadas a acessar um operador em telefone público se não tiverem cartão.
  • Toda criança deve conhecer as três regras de “segurança e sobrevivência” para a prevenção do abuso:
    Dizer NÃO!
    Afastar-se imediatamente!
    Contar a alguém!




RECONHECER POSSÍVEIS INDÍCIOS DE ABUSO CONTRA CRIANÇA
Os possíveis indicadores de abuso mencionados abaixo não constituem necessariamente prova de que uma criança esteja sendo abusada ou negligenciada. Devem servir como sinais de alerta no sentido de se observar a situação e procurar ajuda para saber se a criança precisa ou não de ajuda. Confie nos seus instintos se achar que uma família ou pessoa está em apuros.
Alguns possíveis indícios são:
Conduta da criança
  • Comportamento autodestrutivo ou agressivo
  • Fraturas, feridas, contusões inexplicadas ou explicações improváveis para o estágio de desenvolvimento da criança
  • Depressão, passividade
  • Comportamento hiperativo ou demolidor
  • Conduta sexualizada ou conhecimento precoce de comportamento sexual explícito; pseudo-maturidade
  • Fugas, conduta promíscua
  • Uso de álcool ou drogas, desordem alimentar
  • Isolamento da criança em relação à família
  • Expectativas exageradas dos pais
Conduta dos pais
  • A raiva contra a criança parece desproporcional ao seu comportamento
  • Atitude negativa consigo mesmos ou com a criança
  • Atitude defensiva em relação com o tratamento rude que eles mesmos tiveram quando crianças
OUVIR A CRIANÇA E ACREDITAR NELA

As crianças raramente inventam histórias sobre abuso. Simplesmente não têm ainda o vocabulário ou a experiência para inventar essas histórias. O relato que uma criança faz sobre um comportamento que as deixa desconfortáveis é sempre digno de cuidadosa atenção.
AGIR DIANTE DA SUSPEITA DE ABUSO
  • Dar os passos necessários para proteger a criança de futuros abusos. Um passo importante para garantir essa proteção é relatar o fato às autoridades.
  • Fazer cessar a violência do agressor. Entrar em contato com a polícia é um passo útil para colocar o agressor no seu lugar e conscientizá-lo da responsabilidade por seus atos.
  • Fazer o contato entre a família e os serviços de apoio profissional disponíveis.
  • Reconstruir o relacionamento familiar onde o arrependimento e a mudança de conduta abrirem caminho para o perdão e a reconciliação.
  • Ajudar a família a lamentar a perda de relacionamentos importantes quando a reconciliação não for possível.
ENVOLVER PROFISSIONAIS QUE PODEM AJUDAR
Em muitas partes do mundo, pessoas em posição de poder ajudar – professores, médicos, conselheiros, policiais, assistentes sociais e outros da área da saúde – são legalmente obrigados a relatar uma suspeita de abuso ou negligência a uma autoridade que cuide dos direitos da criança. O comportamento abusivo dos agressores geralmente aumenta com o passar do tempo, se não for impedido. O envolvimento de um amplo círculo de profissionais quando se trata de um caso suspeito de abuso contra crianças resulta numa intervenção efetiva para o agressor, além de ajudar a vítima. O arrependimento, a conversão, a oração e o aconselhamento espiritual podem ajudar o agressor, mas a intervenção profissional é mais eficaz em fazer com que ele se sinta responsável por seus atos e cesse a conduta abusiva.
Denuncie
Quem suspeita de que uma criança esteja sofrendo agressão de qualquer forma deve encaminhar a denúncia para o Conselho Tutelar ou para o Ministério Público de sua cidade o mais rápido possível. Se ficar provado que a criança é vítima de maus tratos, o agressor será punido, e a guarda da criança passará a ser do parente mais próximo.
No caso de maus tratos, a pena varia de dois meses a um ano. Se a agressão resultar em lesão corporal de natureza grave, a pessoa pode pegar de 1 a 4 anos. Já no caso de morte, o agressor pode ser condenado de 4 a 12 anos.

DENUNCIANDO AO CONSELHO TUTELAR
O Conselho Tutelar é o órgão responsável em fiscalizar se os direitos previstos no Conselho Tutelar trabalham cinco Conselheiros, escolhidos pela comunidade para um mandato de 3 anos, que são os principais responsáveis para fazer valer esses direitos e dar os encaminhamentos necessários para a solução dos problemas referentes à infância e adolescência.
Podem ser encaminhados para o Conselho Tutelar casos de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão que tenham como vítimas crianças ou adolescentes.
Ao receber denúncia de que alguma criança ou adolescentes está tendo seu direto violado, o Conselho Tutelar passa a acompanhar o caso para definir a melhor forma de resolver o problema.
Por exemplo, se os pais de uma criança ou adolescente não encontram vagas para seus filhos na escola, ou ainda, se a criança ou adolescente estiver precisando de algum tratamento de saúde e não for atendido, o Conselho Tutelar pode ser procurado. Nesses casos, o Conselho tem o poder de requisitar que os serviços públicos atendam a essas necessidades. Requisitar, aqui, não é mera solicitação, mas é a determinação para que o serviço público execute o atendimento.
Casos as requisições não sejam cumpridas, o Conselho Tutelar encaminhará o caso ao Ministério Público para que sejam tomadas as providências jurídicas.
AS PRINCIPAIS FUNÇÕES DO CONSELHO TUTELAR SÃO:
  • receber a comunicação dos casos de suspeita ou confirmação de maus tratos
    determinar as medidas de proteção necessárias;
  • determinar matricula e freqüência obrigatória em estabelecimento
    oficial de ensino fundamental, garantido
    assim que crianças e adolescentes tenham acesso à escola;
  • requisitar certidões de nascimento e óbito de crianças
    ou adolescentesquando necessário;
  • atender e aconselhar pais ou responsáveis,
    aplicando medidas de encaminhamento a:
    programas de promoção à família,
    tratamento psicológico ou psiquiátricotratamento de dependência química;
  • orientar pais ou responsáveis para que cumpram
    obrigação de matricularem seus filhos no ensino fundamental,
    acompanhando sua freqüência e aproveitamento escolar;
  • requisitar serviços públicos nas áreas de saúde,
    educaçãoserviço socialprevidênciatrabalho e segurança;
  • encaminhar ao Ministério Público as infrações
    contra os direitos de crianças e adolescentes.
FONTE: 
CAMPANHA QUEBRANDO O SILÊNCIO E SITE NEV CIDADÃO
http://diganaoaerotizacaoinfantil.wordpress.com/2007/07/09/protegendo-as-criancas-do-abuso/