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domingo, 7 de outubro de 2012

A Intervenção no Mundo: a neurociência na escola

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Jorge Rocha Gonçalves
O avanço da tecnologia permitiu a ciência à compreensão dos processos de aprendizagens através do mapeamento do cérebro. A neurociência como uma ciência nova, coopera diretamente no entendimento de como o conhecimento é realizada e armazenada mesmo com a compartimentação da memória em ação de agir no mundo e com o mundo. Neste mundo de expressão, O Curso de Aperfeiçoamento em Gestão Escolar (Mod. 8, 2012, p. 9), estabelece uma relação dialética entre a Neurociência e a Aprendizagem.
A proposta da Neurociência e a relação com a Neuroaprendizagem buscam novas formas de aprendizagem e cognição. Para isso, é preciso uma interferência na estrutura que produz a dificuldade de aprendizagem, partindo de um exame crítico da realidade existencial do educando, da identificação da origem e de seus desafios e das possibilidades de superar.
As novas formas compreendidas de como aprender, possui em seus pilares de atuação e avanços, a mudança de comportamento de quem ensina, na dimensão de novas possibilidades de ensinar, de quem aprende ao ser despertado para sua potencialidade em aprender, diante principalmente do entendimento da educação como compromisso social.
Dinamizando o ambiente físico e humano escolar, no que se refere ao relacionamento, dialogo, formação de valores, atuação como sujeito e não objeto, diante das exigência da globalização e das atuais  condições da educação básica, onde a proposta governamental para Pernambuco, evidencia-se a " educação de excelência" em uma sociedade cheia de peculiaridades locais.
Neste contexto, a educação requer novos olhares para inserir na sociedade, pessoas de diferentes hábitos comportamentais, trazendo em sua historia de vida, rugas, detentoras e necessidades de mudanças, conciliadas a uma escola possível a sua condição.
A cooperação das instituições e sujeitos na escola, atuando conjuntamente em beneficio da coletividade estudantil e funcional, integra uma teia de relações onde a principal meta é a pessoa e seu conhecimento. Em atenção às atividades desenvolvidas para atender a aprendizagem, Sant-Onge (2001.p. 175) descreve a seguinte condição, "O tempo de estudo em si mesmo, não é significativo; significativo e a natureza das atividades que ocupam esse tempo".Diante do compromisso social, as atuações das instituições públicas e privadas e não governamental, em parceria e colaboração com a equipe gestora, funcionários, representantes dos alunos, responsável pelo aluno, comunidade circunvizinha das unidades de ensino pública, passam a participar efetivamente nos ambientes da escola na melhoria da aprendizagem e formação da pessoa humana. Segundo Freire (1983.p.36) demonstrando a condição de aprendizagem demonstra "o homem não aprende só", esse significado do homem que junto como o outro produz saberes, historia transforma o espaço fazendo cultura.
O cérebro sendo um órgão composto de conexões motivador de ligações de informações como a sinapses, enviando para todo o corpo estímulos de reação a determinado comando de ação, de forma emocional ou racional, por onde interagem construindo e armazenando informações, faz-se oportuno a motivação á partir da gestão escolar, a formação de meios para que da criança ao adulto em fase de escolaridade, ou seja, matriculado e participando das atividades da escola, auxiliem a instituição da prática educativa, como componente das atividades do professor, aluno e comunidade participante da escola.
A linguagem possuidora de sua importância intrínseca como motivadora da atenção e da troca de experiencia e informações, colaborando para o empenho das pessoas dentro de um quadro de aprendizagem e ensino, torna-se essencial na mudança do agir, pensar e sentir dos sujeitos das escolas.
O gestor escolar como articulador de procedimentos educativos, também, vem ajudar em um ambiente propicio a aprendizagem, principalmente, quando direcionado para aplicação dos recursos financeiros e didáticos na escola de forma mais correta possível e de melhor aproveitamento da coletividade escolar.
A conduta do professor em ser um inovador e não se prender a velhas estratégias de ações em uma situação plural, ser necessário, desencadear atividades humanizadora no ambiente escolar. Descreve o caderno oito do Curso de Aperfeiçoamento do Gestor Escolar (2012, p. 9) a seguinte afirmação.
È na diferença e no dialogo que nos constituímos como sujeitos sociais, históricos, culturais, corpo, mente e consciência, formando um cérebro ético e a prática de valores.
O dialogo aplicado no conviver, criando condições de favorável a uma nova pessoa, construindo e produzindo habilidades e competências tanto a quem ensina e a quem aprendi, mostrando que a violência em todos os seus níveis e qualidades, não conduz a uma vida agradável e também, a uma escola necessária.
Através da comunicação as fronteiras do conhecimento se intercalam, diante dos comportamentos típicos da mente, da cognição, das certezas e incertezas do conhecido que necessita ser (re) conhecido, do novo que venha a ser percebido, diante dos contextos interdisciplinares da neuroeducação, na aquisição dos novos caminhos do ensino e da aprendizagem na valorização da pessoa humana.
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