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sexta-feira, 12 de outubro de 2012

A Criança e a Fase dos Porquês

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Por que os ossos doem
Enquanto a gente dorme?
Por que os dentes caem?
Por onde os filhos saem?
Por que os dedos murcham
Quando estou no banho?
Por que as ruas enchem
Quando está chovendo?
Quanto é mil trilhões
Vezes infinito?
Quem é Jesus Cristo?
Onde estão meus primos?
Por que o fogo queima?
Por que a lua é branca?
Por que a terra roda?
Por que deitar agora?
Por que as cobras matam?
Por que o vidro embaça?
Por que você se pinta?
Por que o tempo passa?
Por que que a gente espirra?
Por que as unhas crescem?
Por que o sangue corre?
Por que que a gente morre?
Do que é feita a nuvem?
Do que é feita a neve?
Como é que se escreve
(Música de Adriana Calcanhoto)




Qual de nós nunca ouviu  perguntas iguais a estas? É, criança realmente é curiosa. Essas intermináveis perguntas ocorre devido à construção da própria identidade das crianças, e os pais devem estar preparados para esclarecer as dúvidas dos filhos e transformar as dúvidas em um período de aprendizado. Isso ocorrerá por volta dos 3 aos 4 anos de idade, aumentando o vocabulário e desenvolvendo novas percepções sobre hábitos e fatos do cotidiano.
É importante que os pais tenham paciência e respeito pelas perguntas, ajudando-o a esclarecer a dúvida. Não deixando de forma nenhum de respondê-las, aproveite para explicar de forma simples, sobre o que ocorre, e de que forma acontece a situação da pergunta feita.
Se a criança é tolhida pelo adulto, no momento em que faz perguntas, poderá perder o interesse, a vontade de descobrir coisas novas, ficando paralisada no seu processo de aprendizagem por medo ou insegurança.
Essa fase de descobertas, faz parte do processo de aprendizagem de compreensão, da busca, sobre tudo que acontece ao seu redor. Por isso, essa avalanche de porquês, geralmente acaba sendo focalizada a determinados temas do cotidiano, como por exemplo fenômenos da natureza, ou como surgem os bebês. E como já mencionei, é preciso que as respostas sejam simples diretas sem rodeios e sem explicações científícas. Agora caso, os pais não saibam a resposta, não invente, diga apenas que nem tudo você sabe como ocorre, mas que em outro momento irá se informar e explicará como ocorre o fato. Mas não deixe,  de se informar e responder ao seu filho, seja sempre verdadeiro.
Outra forma de amenizar as perguntas é devolvê-las para que a própria criança tente explicar, ou utilizá-las em momentos que esta não queira obedecer. Como por exemplo, quando não quer tomar banho, ou escovar os dentes. Aproveite para explicar que certas coisas precisam acontecer, mesmo que ela não queira, ou seja, nem tudo acontecerá como ela quer ou deseja.
A medida que a criança for conhecendo como as coisas acontecem, ela deixará  questionar sobre os acontecimentos.

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