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terça-feira, 9 de outubro de 2012

A CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA E O APRENDIZADO DA LEITURA E ESCRITA

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Denomina-se consciência fonológica a habilidade metalinguística da tomada de consciência das características formais da linguagem. Obtendo sua organização na formação das palavras, sendo inserido na representação consciente das propriedades fonológicas e das unidades constituintes da fala. A consciência fonológica, ou o conhecimento acerca da estrutura sonora da linguagem, desenvolve nas pessoas ouvintes o contato destas com a linguagem oral da sua comunidade com diferentes formas linguísticas a que qualquer indivíduo é exposto dentro de uma cultura, sendo assim vão formando sua consciência fonológica.
Ao longo da história escolar os processos envolvidos a formação de leitores têm passado por mudanças, se em certas épocas foram estimuladas leituras em voz alta, em outra predominou a imposição da leitura solitária e silenciosa. Hoje, sabe-se que o exemplo de um bom leitor, que lê em voz alta para um grupo de em formação que acompanha o desenrolar das palavras, frases e idéias a partir de uma copia do mesmo texto, contribuir como referência para aqueles que são iniciantes sobre o modo como se deve ler. Nesse caso, em uma leitura compartilhada, o professor assume o papel daquele que revela, nas entonações os efeitos da pontuação, que deixa explicito o costume de um bom leitor de questionar o texto, que instiga o grupo a estabelecer finalidades para a leitura, a se envolver com o enredo, a fazer inferências e a se posicionar diante das idéias do autor.

     Algumas habilidades que devem ser executadas para uma melhor leitura, sempre conversar sobre o que se leu, compartilhar impressões com outros leitores questionar, duvidar, descobrir novas possibilidades permite uma melhor compreensão da obra, aprofundar o estudo e a reflexão a respeito de conteúdos das diversas áreas curriculares os recursos expressivos mobilizados pelo autor bem como debater temas polêmicos.
Escrever sobre o que se leu é modo de responder ao texto. Como o texto escrito se converter em objeto que se oferece a sucessivos releituras e reescrito, o ato de escrever convida a reflexão e aos poucos o leitor-escritor descobre a sua própria palavra.  
 ‘' É a capacidade de distinguir e manipular os sons constitutivos da língua. A consciência fonológica existe, de maneira mais ou menos grosseira, antes do aprendizado da leitura e se reforça ao longo dos diferentes tempos desta aquisição''Riviere,( 2001), Carvalho (2007).

O que se pode dizer com total convicção é que a invenção da escrita foi um grande avanço para o desenvolvimento da humanidade no aspecto de alfabetização, pois ela representa nossas idéias que podem ficar registradas por muitos e muitos anos, diferentemente da fala, que se não for gravada, brevemente se desvanece. No entanto para obtenção de uma boa escrita é necessário que se tenha um bom aperfeiçoamento e prática na leitura.
Portanto, é interessante ressaltar a importância que se deve ter com o nível de consciência fonológica, onde a mesma é necessária, mas não o suficiente para um bom desempenho na escrita. A escrita por sua vez, não é uma aquisição espontânea para quase todos os indivíduos que vivem em uma sociedade letrada, pois o seu domínio decorre de um processo sistemático onde é necessário que se tome a língua não só como instrumento de comunicação, mas também objeto de aprendizado. Com isso tudo exposto, é evidente de que ter a consciência fonológica como papel fundamental de ser trabalhado na sala de aula seria uma oportunidade de enriquecer ainda mais o conhecimento humano.
           A leitura, a escrita e a consciência fonológica são apresentadas como competências indispensáveis para o aproveitamento de boas relações sendo identificadas pelos hábitos e práticas usadas pelo aluno, influenciando assim para  aprendizagem.
           Este escrevendo sobre o que está lendo e aprendendo começa a pensar como leitor ativo e engajado, o que estabelece e fortalece a motivação e base de interesse em aprendizagem para toda a vida.
           Pode-se dizer que no decorrer da pesquisa, ficou claro o fato de que não se pode dissociar leitura e escrita. Pois são similares, mas requerem processos cognitivos distintos, já que uma atividade dá suporte à outra, esclarecendo o processo de escrever implica em planejamento, esquematizar idéias e informações.
Autora: Priscla Pâmela da Silva

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